5 técnicas de engenharia reversa para reverter ciberataques

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Enquanto a engenharia social é uma estratégia utilizada em 70% dos ataques cibernéticos, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a engenharia reversa existe para combatê-los. 

Isso porque, com a compreensão de como o ataque foi conduzido, as equipes de segurança são capazes de desenvolver defesas eficazes e até reverter em tempo real os danos causados. 

Abaixo, conheça 5 técnicas essenciais de engenharia reversa que são usadas para reverter ataques cibernéticos. 

Técnica de engenharia reversa

  • 1. Análise de malware 

A análise de malware envolve a desmontagem e o exame do código malicioso para entender seu comportamento, funções e intenções. 

Aqui, os analistas utilizam ferramentas como o IDA Pro, OllyDbg e Ghidra para destituir o malware e examinar seu código-fonte. Assim, identificam como ele infecta sistemas, rouba dados ou se comunica com servidores de comando e controle (C2). 

  • 2. Análise de tráfego de rede 

A análise de tráfego de rede envolve a captura e inspeção dos pacotes de dados que entram e saem de uma rede para identificar atividades suspeitas ou maliciosas. 

Ferramentas como Wireshark e tcpdump são usadas para capturar tráfego de rede. Os analistas procuram por padrões anômalos, comunicações com servidores desconhecidos e transferências de dados incomuns. 

  • 3. Engenharia reversa de firmware 

A engenharia reversa de firmware abrange a análise do software embutido em dispositivos de hardware para identificar vulnerabilidades ou comportamentos maliciosos. 

A função dos analistas é extrair o firmware do dispositivo e usar ferramentas como Binwalk e Radare2 para examinar seu código. O objetivo é buscar por backdoors, funções de comunicação ocultas e outros componentes maliciosos. 

  • 4. Análise de memória volátil 

A análise de memória volátil (RAM) consiste em examinar a memória ativa de um sistema para identificar atividades maliciosas que ocorrem em tempo real. 

Os analistas devem usar ferramentas como Volatility e Rekall para capturar e analisar a memória RAM, procurando por processos suspeitos, injeções de código, e informações de credenciais. 

  • 5. Desmontagem de exploits 

A desmontagem de exploits está ligada à análise de código que explora vulnerabilidades em software ou sistemas para comprometer sua segurança. 

É essencial o uso de ferramentas como Metasploit, Immunity Debugger e IDA Pro para desmontar exploits e entender como eles funcionam. Aqui, a função também inclui identificar a vulnerabilidade explorada e o método de ataque utilizado. 

Um time que domina as técnicas aqui citadas é mais do que capaz de não apenas reverter ataques, mas ainda fortalecer a defesa contra futuras tentativas de intrusão.  

Neste sentido, a solução MXDR, da NetSafe Corp atua de modo em que é possível identificar ameaças por meio da automação baseada em regras e investigações humanas. No caso de ciberataque, o seu processo de recuperação pode ser muito mais fácil.