Há um ano, a população global reformulou a sua rotina. Os postos de trabalho mudaram para as casas, assim como as escolas e os momentos de lazer. Diante desse novo cenário e da adaptação, as empresas precisaram, além de prover o suporte pessoal aos seus colaboradores, investir em cibersegurança e ampliar as suas fronteiras de proteção de dados.
Com essa mudança, o trabalho perdeu um grande aliado: um lugar fixo onde todos realizavam as suas tarefas. Ou seja, os funcionários não estavam mais em um lugar apenas, eles se encontravam em diversas localizações. Essa situação nos obrigou a ter acesso remoto aos dados da empresa, o que acelerou a Transformação Digital, que estava em curso em algumas companhias, bem como tornou a nuvem o principal local de armazenamento desses dados.
Desta forma, os dados passaram a ser acessados de qualquer lugar. Ou seja, a partir do momento em que os colaboradores estão pulverizados por causa do trabalho remoto, tornaram-se mais suscetíveis aos ciberataques como por exemplo, ransomware, um tipo de malware que criptografa arquivos e documentos de um ou de vários computadores da uma rede.
Por isso, listamos as principais mudanças pelas quais passamos no último ano no que tange à cibersegurança. Confira:
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Automação
Acompanhar as possíveis ameaças é impossível, tanto pelo alto número quanto pela complexidade dos recursos de computação. Apesar da procura por especialistas em cibersegurança, dificilmente teremos pessoas suficientes para o trabalho. Por isso, as empresas devem procurar uma forma de automatizar esse trabalho.
Ao utilizar a Inteligência Artificial e o Computer Learning na análise de informações em dados de eventos de segurança monitorados, pode-se aumentar a detecção de novas ameaças. Essas duas ferramentas são capazes encontrar padrões sutis de atividades maliciosas, as quais podem passar despercebido por nós, seres humanos.
Além disso, também auxiliam na identificação contínua de novas vulnerabilidades que o software pode apresentar. Assim como, erros de configuração e outros problemas. Se as empresas aderirem à tendência de automação, a carga dos especialistas em cibersegurança irá reduzir e esses profissionais poderão focar em questões mais estratégicas e de monitoramento.
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Adoção de princípios de confiança zero
Também conhecido como Zero Trust, o conceito presume que nenhuma pessoa ou coisa deve ser confiável. Ou seja, é primordial verificar a confiabilidade de qualquer serviço, dispositivo, usuário e outros, antes de ceder qualquer acesso. Além disso, é recomendada a verificação frequente da confiabilidade durante o acesso para garantir que a empresa não foi comprometida. Dessa forma, há a redução de frequência dos incidentes e a gravidade dos que possam ocorrer.
Manter o monitoramento constante das atividades requer uma ampla cooperação entre arquitetos e engenheiros de segurança, bem como de outros profissionais de tecnologia. E, por se tratar de longos processos, há uma pressão crescente para a adoção dos princípios de confiança zero em todos os planos de segurança.
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Melhora nos recursos de resposta
O último ano evidenciou que as instituições necessitam melhorar os seus recursos de resposta. Isso se dá por causa dos ataques cibernéticos que acontecem de diversas formas, sendo uma das mais recorrentes o ransomware. Esta prática se dá com o bloqueio de usuários de sistemas e dados pelos invasores, assemelhando-se a um sequestro. Quando conseguem fazer isso, exigem o pagamento de resgate para que o acesso seja restaurado.
Ou seja, as empresas precisam estar preparadas para responder aos incidentes de todos os graus de escala. Na prática, isso significa trabalhar em conjunto com diversas áreas e não apenas com os especialistas em segurança ou a tecnologia. É necessário o auxílio de administradores de sistema, assessoria jurídica, relações públicas etc. Assim, é garantida uma resposta de sucesso e os serviços serão restaurados rapidamente.
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Saiba os riscos das cadeias de abastecimento
A relação com fornecedores e prestadores de serviços é baseada na confiança e na entrega de um bom trabalho. Porém, essa confiança é arriscada em nossas cadeias de suprimentos. Por exemplo, pode haver uma empresa infiltrada por um estado-nação, e a mesma pode fornecer produtos ou serviços de tecnologia comprometidos a milhares de outros negócios.
Portanto, essas corporações podem ficar comprometidas e acabar expondo os dados de seus próprios clientes aos invasores originais, sem conhecimento prévio. Atualmente, não há uma solução rápida e fácil para esse problema. Porém, ter a consciência do que pode acontecer, auxilia a aumentar a busca por um plano de segurança que seja efetivo.
Se você chegou ao final desse texto, esperamos que você tenha entendido os riscos pelos quais temos passado ao longo dos anos. Além disso, é importante saber como a pandemia mudou a forma que olhamos para a cibersegurança. Estamos muito mais expostos a ataques do que em períodos anteriores. Por isso, a NetSafe Corp busca trazer informações sobre soluções de cibersegurança para que a sua empresa saiba preservar os próprios dados e os dos clientes.