O que os vírus biológicos e cibernéticos têm em comum?

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Ameças,Proteção,Vírus biológicos,Vírus cibernéticos
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Essa pergunta pode soar estranha para muitas pessoas e isso é extremamente comum. Afinal, quando pensamos em vírus biológicos, geralmente associamos às doenças ou infecções, especialmente nos últimos tempos, com a pauta de saúde tão em voga no dia a dia. 

De fato, vírus biológicos e cibernéticos são distintos. Cada qual está relacionado a uma área diferente: um é estudado pelas ciências biológicas, enquanto o outro pela informática ou Tecnologia de Informação (TI). Ainda assim, eles algumas semelhanças são observadas neles, começando pela forma como atacam um hospedeiro. 

Os vírus cibernéticos são chamados de “vírus” porque se manifestam e causam problemas da mesma maneira que os infecciosos. Em primeiro lugar, eles atacam as propriedades dos computadores, celulares e demais dispositivos, e se instalam no sistema prejudicando a eficiência e funcionamento das operações. Além disso, eles são capazes de “contaminar” mais de uma máquina em um curto espaço de tempo. E, com o avanço da tecnologia, vão se adaptando e podem se apresentar de formas que sequer imaginamos. 

Esta categoria de vírus é desenvolvida por humanos, com a finalidade de roubar dados ou códigos de usuários da internet. Justamente por isso, eles podem a qualquer momento passar por mutações, tornando-os mais perigosos e rápidos, assim como as variantes dos vírus biológicos. Tal como a comunidade médica e cientistas não são capazes de dizer se uma futura variante será capaz de “driblar” as vacinas e medicamentos, os antivírus convencionais eventualmente podem não ser suficientes para barrar ameaças mais fortes. 

Por isso, tanto as pessoas quanto as empresas devem fazer a sua parte para evitar as infecções biológicas e cibernéticas.

Mas afinal, como surgiram os vírus cibernéticos? 

Criados com o objetivo de infectar máquinas ou simplesmente para estudos, todos os vírus são provenientes de programações. O conceito de ameaça cibernética foi desenvolvido pela primeira vez em meados dos anos 1940, no artigo “Theory of Self-Reproducing Automata”. A finalidade do estudo era auferir a possibilidade de uma tecnologia “viva”, como um código de computador, conseguir corromper máquinas, ou se reproduzir dentro delas como os vírus biológicos. 

Conhecido por muitos como o primeiro protótipo, o Creeper” foi criado em 1971 pela empresa norte-americana de tecnologia e pesquisa, BBN Technologies. Desenvolvido inicialmente como uma programação para testar se, de fato, seu código era capaz de se replicar entre computadores. Este, porém, não causava nenhum perigo às máquinas, diferentemente do “Rabbit”criado três anos depois com o objetivo de se multiplicar rapidamente em outros equipamentos e reduzir o desempenho deles. 

A partir daí, o sucesso da programação foi compartilhado com o resto do mundo. Porém, em praticamente 100% dos casos os novos vírus passaram a ser utilizados para prejudicar outros usuários da tecnologia. Com o passar das décadas, seguindo a evolução da tecnologia, surgiram ameaças como o cavalo de Troia, ou malwares mais desenvolvidos, como os worms ou ransomware 

Atualmente, as motivações dos ciberatacantes são as recompensas financeiras pela venda dos dados obtidos pelos ataques ou os resgates pagos para a devolução dos mesmos. De forma cada vez mais sofisticada, os ataques são feitos para driblar as ferramentas de proteção e encontrar brechas de entrada. Por isso, o fator humano acaba sendo a principal porta de entrada e o caminho pelo qual os vírus adentram nos sistemas corporativos.  

Interação das pessoas com os vírus e como evitá-la 

Outra semelhança entre os dois tipos de contaminação está no contato delas com os humanos. Vírus cibernéticos só têm tanta eficácia porque uma parcela da população não está informada sobre o perigo dos ataques. A ingenuidade de clicar em links desconhecidos, ou interagir com e-mails e mensagens de conteúdo duvidoso são as mais simples portas de entrada para colocar seus dados em risco. 

Por isso, o primeiro passo é criar uma conscientização coletiva, da mesma forma que devemos nos preocupar com higiene e outros cuidados para evitar contrair doenças. Compartilhar informações verdadeiras sobre golpes, segurança cibernética e proteção dos dados é uma ótima maneira de começar. 

Da parte técnica, contar com um pacote de proteção de qualidade é uma forma de garantir ferramentas profissionais para sua vida ou empresa. Para pensar nesse investimento e descobrir outras formas de bloquear ataques virtuais, uma dica é pesquisar sobre segurança da informação. 

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